terça-feira, 22 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Nação Zumbi no Jools Holland?
É, "Later with Jools Holland" trazendo "Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada". Não sabia disso. Claro que é legal. Mas o ufanismo brasileiro sempre queima nosso filme. Veja uma seleta de cometários postados no YouTube sobre esse vídeo. Em parênteses, a "assinatura" de seus autores:
"São coisas assim que te faz ter orgulho de ser pernambucano, nordestino e brasileiro!
Impnotizante, simplesmente perfeito!" (Urameshiiii)
Vamos valorizar mais o nosso regionalismo..apoie os artistas próximos que voce conhece,comece com os da sua rua,eu vivo isso,torço por isso,faca o mesmo já ! Logo sairão de cena,os cérebros plastificados atuantes. Viva os reais desenvolvimentistas do Brasil !! (Luis Gonzaga Filho -Fortaleza)
"melhor banda do brasil ao lado de sepultura e diesel !!!" (rogerfreemind)
"nação é nação. "carrego pron'di for o peso do meu som". essa frase é foda!" (Oriam00)
"som do caralho...os cara eh foda...mesmo sem o chico os cara manteve o som de alto nivel...MANGUEBEAT PORRA!!!!!"(Vinicius Bolha)
"NAÇÃO BRÓCA MO PAAAAAI \o/" (billaliu8)
E depois reclamam que eu souy anti-social e "desinternetizado".
Adiós, Toto!
Aos 38 anos de idade, Gerardo "Toto" Rotblat morreu de edema pulmonar anteontem. Toto foi percussionista das bandas argentinas Todos Tus Muertos, Mimi Maura e Dancing Mood, com quem encerrou a carreira e tocou em um palco pela última vez, em 28 de março. Mas ele ficou famoso mesmo (por esses lados) por ter feito parte de Los Fabulosos Cadillacs durante seus "anos de ouro" (1991 a 2000). O cara parecia o Gordinho (do desenho "Bicudo, o Lobisomem"), era discreto e, não bastasse esmerilhar nas congas e atabaques, fazia compelxos e suingadíssimos "arranjos percussivos" para as bandas pelas quais passou.
Toto não aguentou a guerra de egos entre Vicentico e Flavio e deixou o LFC para se juntar aos também demissionários Sergio Rotman e Mario Siperman na banda que acompanhava Mimi Maura, esposa de Sergio.
Aqui, Toto faz seu melhor numa rendição de "El Satanico Dr. Cadillac", uma das poucas faixas tocadas com emoção e entrega no desanimado show de quinze anos da banda (2000), pouco antes de seu fim. Para quem nunca o viu, é o percussionista de camisa vermelha e cara de cervejeiro boa-praça.
Vai batucar na cabeça dos anjos, Toto. Você merece toda a paz!
terça-feira, 8 de abril de 2008
A verdadeira literatura dos bares
Próximo ao fim de uma partida de sinuca na qual derrotava com grande folga um amigo, Chico soltou essa:
"Gostaria que você estivesse no meu lugar, nem que por um segundo apenas, para poder saber a vergonha que sinto em ser seu amigo".
***
Em outra ocaisão, Chico foi abordado por freqüentadores do mesmo bar, que leh perguntaram porque sempre passavam por sua loja de materiais esportivos e nunca o encontraram por lá.
- Vem cá, quantas vezes você já foi ao [supermercado] Pão de Açúcar? - perguntou agressivamente Chico.
- Várias - respondeu cheio de incompreensão um dos jovens.
- E por acaso em algumas dessas vezes cê viu o Abílio Diniz por lá?
***
Isso lembrando que Chico já foi apresentado às profissionais do meretrício como um francês de nome "François Beiçolê".
Poético.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
P18
O P18 é uma senhora macumba para turista, mas feita com muita classe e excelentes músicos. fundada por Thomas Darnal e vários amigos (inclusive Sylvane Matadin, do Urban Dance Squad) após o fim do Mano Negra, era uma espécie de arquestra afro-latina com ritmos eletrônicos, dançarinas negras e um clima meio chiquê. Não é para todas as horas, mas tem momentos em que ninguém é mais apropriado que eles.
Vai aí "Eletropica", a mais "pista" de todas, só para variar um pouco.